sábado, 20 de novembro de 2010

Brito diz que crise financeira em Salvador é “problema de gestão”


O vice-prefeito de Salvador, Edvaldo Brito, um dos maiores advogados tributaristas do País, posicionou-se nesta sexta-feira, 19, contra o aumento de impostos municipais e afirmou que a crise financeira enfrentada pela prefeitura é fruto de um “problema de gestão”.

Apesar da crítica, da qual se esquivou de responsabilizar individualmente o prefeito ou qualquer secretário, Brito disse esperar reciprocidade do prefeito João Henrique(PMDB) caso venha a disputar a prefeitura em 2012.

“A verdade é que meu nome está colocado, sim, para a sucessão. E, entre todos os nomes colocados, nenhum me supera. Tenho experiência como prefeito e vice-prefeito atuante. E consegui 203 mil votos para senador sem fazer campanha. Não cogito posições políticas de João Henrique. Declaro que, quando houve necessidade, dei apoio a ele”, disse.

“Não sei se terei reciprocidade (apoio de João Henrique), mas desde que afirmei ser candidato a sua sucessão não houve reação negativa (da parte do prefeito). Seria difícil a comunidade absorver uma reação negativa do prefeito, pois vê a colaboração que dou (à administração do prefeito)”, completou o vice-prefeito.

Tarefas - Esta foi a segunda vez em dois dias que Brito se lançou como candidato à sucessão municipal de 2012. A primeira foi em entrevista dada à Tribuna da Bahia, quando visitou o jornal na última quarta-feira. Nesta sexta, Brito visitou A TARDE para parabenizar pelo aniversário de 98 anos do jornal ocorrido em outubro, quando estava em viagem à China.

Acompanhado do filho Antônio Brito, deputado federal eleito pelo PTB, o vice-prefeito ignorou os baixos índices de popularidade de João Henrique e disse que o apoio do prefeito a seu nome seria importante. “Ele (João Henrique) é o líder da cidade. E me ajudou a ser testado em tarefas espinhosas da administração”, falou, referindo-se à atuação que teve na aprovação de uma primeira reforma tributária em 2009 e às administrações do Pelourinho e do Carnaval.

“Não acredito que essas tarefas me foram dadas para que eu servisse de escudo ao prefeito, mas pela confiança que ele tem na minha capacidade gerencial”, garantiu.

Fonte: Jornal Atarde

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