segunda-feira, 31 de maio de 2010

A Paz é um Direito de Todos


Janeiro de 2010. O novo ano começa e com ele surgem novas perspectivas. A violência ainda mancha as ruas e ladeiras da cidade de Salvador mas apesar disso, temos esperança e com ela seguiremos por todos os cantos entoando nossa canção de PAZ.

Hoje é mais um dia entre tantos que virão e enquanto militantes da PAZ seguiremos lutando contra todo tipo de atentado a vida.

Jamais poderemos esquecer que A Paz é um direito. !!! e esta é, mais do que uma manifestação pela paz, uma declaração de esperança e de compromisso com a defesa da paz enquanto direito de todos os seres humanos, que devem exercê-lo em todos os tempos e circunstâncias.

A Organização das Nações Unidas, cuja soberania vinha sendo sistematicamente desafiada pelas ameaças de Bush, iniciou, em 2000, um movimento global por “uma década internacional para uma cultura de paz”. A definição dada a uma “cultura de paz” é: um conjunto de valores, atitudes, comportamentos e estilos devida que rejeitam a violência e previnem conflitos lidando com suas causas fundamentais, de modo a solucionar os problemas por meio do diálogo e da negociação entre indivíduos, grupos e nações. As resoluções da ONU defendem também que, para a prevalência da paz e da não-violência, é preciso incentivar uma cultura de paz por meio da educação, revisando os currículos educacionais para que promovam valores qualitativos, atitudes e comportamentos de uma cultura de paz, incluindo a resolução pacífica de conflitos, o diálogo, a construção e consensos e a não violência ativa.

Esta abordagem educacional, ainda de acordo com os princípios do movimento, deve ser implantada também para promover o desenvolvimento econômico e social sustentável; promover o respeito a todos os direitos humanos; garantir a igualdade entre homens e mulheres; incentivar a participação democrática; fazer avançar a compreensão, a tolerância e a solidariedade; apoiar a comunicação participativa e o fluxo desimpedido de informação e conhecimento; e, finalmente promover a paz mundial.

Todos esses princípios vêm reafirmar e aumentar a responsabilidade de cada um para com a defesa e o fomento do exercício da paz, hoje e sempre. Manifestos talvez não impeçam a guerra mas, certamente, “a condenarão, em nome do bom senso e da dignidade da espécie humana”, escreveu Carlos Heitor Cony, na Folha.Com o qual concordamos.

Nosso compromisso é com a formação de cidadãos conscientes de seus direitos e deveres e com a construção de um conhecimento que garanta a defesa desses mesmos direitos, humanos e universais.

Que a voz e o pensamento de cada um que atravessou o ano de branco ,cor que simboliza a paz, naquele 31 de dezembro, encontrem eco em toda a cidade, somem-se às milhares de vozes que, em todo o mundo, clamam pela paz . Afinal de contas, como escrito na Constituição da ONU em 1945, “como a guerra começa na mente dos homens,é na mente dos homens que a defesa da paz deve ser construída”

Jupiraci Borges

Coordenador do Movimento Salvador Pela Paz

www.salvadorpelapaz.com.br