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domingo, 25 de setembro de 2011

Entre o Bem e o Mal

Moral é um conjunto de regras de conduta e lugar, para uma determinada pessoa ou grupo de pessoas, isto é, existem várias e diversas morais. Ética é a ciência que julga a legitimidade destas morais, é uma reflexão crítica sobre a moralidade, uma qualificação de ações do ponto de vista do bem e do mal, uma referência para os homens basearem suas decisões.

Peter Singer, um dos maiores especialistas em ética aplicada diz que a ética é a soma de todos os atos, pequenos e grandes, no dia-a-dia.Essas atitudes terminam repercutindo no comportamento geral da sociedade, para o bem ou para o mal.

Os indivíduos, sujeitos sociais, comumente não se dão conta de que excitar a violência, direspeitar um idoso,falar mal dos outros, furar uma fila, avançar o sinal, infringir uma lei, andar pelo acostamento, dirigir embriagado, dar mau exemplo de conduta aos seus filhos, são ações que, somadas de indivíduo em indivíduo, vão ter eco inevitavelmente na coletividade e fatalmente no comportamento de todos.Tem gente que inventa todo tipo de manobra para usando de má-fé receber Bolsa Família, aposentadoria, e outros benefícios . Isso é o que acontece na classe menos favorecida mas, na elite, a falta de ética não é menos dramática.:

Políticos mudam as leis ao seu “bel prazer”. A tão badalada “lei da ficha-limpa” no início teve muita movimentação,especialmente nas redes sociais, mas, no bom e velho estilo, “jeitinho brasileiro”, “os políticos” mudaram interpretações da lei, conseguiram concorrer nas eleições, tiveram voto de muitos eleitores e, para piorar o vexame nacional, continuaram ocupando cargos públicos. São senadores, deputados, governadores, secretários de estado, ministros, presidentes e diretores de estatais, etc. O Eleitor também é responsável por isso.

Somente nesses 9 meses de governo, a presidente Dilma já demitiu, por corrupção, 4 ministros. Sem contar com a saída do chefe da casa civil que “pediu para sair”. Se a presidente considerar todas as denúncias de improbidade, prevaricação, enriquecimento ilícito, nepotismo, outros cairão do governo.

Em tempos de PAC da COPA, não vamos esquecer do cartola Ricardo Teixeira. Sujeito que o mundo inteiro acusa de corrupto e que continua sendo o “dono da bola”, o “dono da FIFA”. Também não podemos deixar de fora o Ministro do esporte e seus 6 milhões para “torcida organizada”.

O pior é ver que tudo isso esta tão banalizado que os cidadãos de bem acabam por “não ter lugar” no seu próprio país que, longe de ser um lugar de oportunidades para os cidadãos, políticos e profissionais sérios, vem se constituindo cada vez mais num país de oportunistas, onde o “ jeitinho brasileiro” é preponderante .

Lamentavelmente num lugar “de quem quiser que dê seu jeito”. Onde não há lugar valores como Ética e Moral. Estamos à beira do precipício, quase ao ponto de encararmos a Corrupção como uma “questão cultural”, não (in) moral.

Exemplos absurdos não nos faltam. Essa falta de ética generalizada é que desestabiliza os valores, o comportamento social e compõe um verdadeiro arsenal de mazelas sociais que, por sua vez, geram violência. Essa mesma violência que sufoca a cidadania e que está cada vez mais rotineira na vida de milhões de brasileiros.

Vivemos tempos de barbárie onde a vida de uma pessoa não tem valor algum.Tempos de vale tudo.

Precisamos resgatar o mais rápido possível nossos valores éticos-morais, senão, onde vamos parar?


Jupiraci Borges

Coordenador do Movimento Salvador Pela Paz

www.salvadorpelapaz.com.br

segunda-feira, 31 de maio de 2010

A Paz é um Direito de Todos


Janeiro de 2010. O novo ano começa e com ele surgem novas perspectivas. A violência ainda mancha as ruas e ladeiras da cidade de Salvador mas apesar disso, temos esperança e com ela seguiremos por todos os cantos entoando nossa canção de PAZ.

Hoje é mais um dia entre tantos que virão e enquanto militantes da PAZ seguiremos lutando contra todo tipo de atentado a vida.

Jamais poderemos esquecer que A Paz é um direito. !!! e esta é, mais do que uma manifestação pela paz, uma declaração de esperança e de compromisso com a defesa da paz enquanto direito de todos os seres humanos, que devem exercê-lo em todos os tempos e circunstâncias.

A Organização das Nações Unidas, cuja soberania vinha sendo sistematicamente desafiada pelas ameaças de Bush, iniciou, em 2000, um movimento global por “uma década internacional para uma cultura de paz”. A definição dada a uma “cultura de paz” é: um conjunto de valores, atitudes, comportamentos e estilos devida que rejeitam a violência e previnem conflitos lidando com suas causas fundamentais, de modo a solucionar os problemas por meio do diálogo e da negociação entre indivíduos, grupos e nações. As resoluções da ONU defendem também que, para a prevalência da paz e da não-violência, é preciso incentivar uma cultura de paz por meio da educação, revisando os currículos educacionais para que promovam valores qualitativos, atitudes e comportamentos de uma cultura de paz, incluindo a resolução pacífica de conflitos, o diálogo, a construção e consensos e a não violência ativa.

Esta abordagem educacional, ainda de acordo com os princípios do movimento, deve ser implantada também para promover o desenvolvimento econômico e social sustentável; promover o respeito a todos os direitos humanos; garantir a igualdade entre homens e mulheres; incentivar a participação democrática; fazer avançar a compreensão, a tolerância e a solidariedade; apoiar a comunicação participativa e o fluxo desimpedido de informação e conhecimento; e, finalmente promover a paz mundial.

Todos esses princípios vêm reafirmar e aumentar a responsabilidade de cada um para com a defesa e o fomento do exercício da paz, hoje e sempre. Manifestos talvez não impeçam a guerra mas, certamente, “a condenarão, em nome do bom senso e da dignidade da espécie humana”, escreveu Carlos Heitor Cony, na Folha.Com o qual concordamos.

Nosso compromisso é com a formação de cidadãos conscientes de seus direitos e deveres e com a construção de um conhecimento que garanta a defesa desses mesmos direitos, humanos e universais.

Que a voz e o pensamento de cada um que atravessou o ano de branco ,cor que simboliza a paz, naquele 31 de dezembro, encontrem eco em toda a cidade, somem-se às milhares de vozes que, em todo o mundo, clamam pela paz . Afinal de contas, como escrito na Constituição da ONU em 1945, “como a guerra começa na mente dos homens,é na mente dos homens que a defesa da paz deve ser construída”

Jupiraci Borges

Coordenador do Movimento Salvador Pela Paz

www.salvadorpelapaz.com.br